AL ainda é foco da Betsson, mas investimento no Brasil virá mais tarde

J.P. Junior
fevereiro 7, 2025
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A Betsson seguirá tendo a América Latina como um de seus principais focos na estratégia global de expansão, porém os investimentos mais vultosos no mercado brasileiro ficarão para mais tarde. O crescimento nos países de língua espanhola, segundo o CEO do grupo, Jesper Svensson, seguirá como uma das prioridades, mas as mudanças que estão em andamento no setor de bookmakers de nosso País demandarão um prazo maior de observação e preparação por parte da empresa.

Os esforços de crescimento da Betsson regional em 2024 deram muito certo. Afinal, segundo seu relatório anual de lucros, a receita do grupo ultrapassou a cifra de US$ 1,04 bilhão, indicando um aumento de 16,8% em relação a 2023. A América Latina foi justamente a região que registrou a maior expansão, com uma receita 46,8% superior no período avaliado. Argentina, Peru e Colômbia estão em contínua alta nos negócios do grupo e “puxam” a receita para números bastante promissores.

Para Jesper Svensson a AL é um “impulsionador essencial” do crescimento geral do grupo e por isso os investimentos na região continuarão em alta na estratégia da empresa. Os latino-americanos têm, cada vez mais, se empolgado com as apostas pela internet e gerando ganhos muito bons para as operadoras.

Em relação ao Brasil, a Betsson foi uma das 56 empresas que receberam uma licença provisória para operação no mercado do País a partir do dia primeiro de janeiro deste ano. Logo a operadora terá  uma permissão completa com todas assuas certificações e requisitos técnicos de acordo com a regulamentação estabelecida pelo Governo Federal.

Apesar de nosso País ter ficado um pouco atrás nos planos de expansão da Betsson, o CEO do grupo garante que a longo prazo o objetivo é construir uma posição forte. “Teremos sempre uma abordagem país por país e acreditamos que o Brasil pode ser, com um tempo, bastante importante para nós”, destaca.

Svensson também espera que as operadoras no Brasil tenham mais sucesso que o registrado nos Estados Unidos para novos participantes. Apesar de algumas semelhanças entre os dois países em relação ao segmento de bookmakers, o executivo da Betsson enfatiza que as barreiras de entrada no mercado brasileiro são menores que as existentes entre os norte-americanos.

O foco, porém, seguirá na América Latina investir nos países de língua espanhola, com legislações mais flexíveis e menos exigências por parte do Poder Público. Apesar de o mercado brasileiro ser gigantesco – o País tem uma das maiores populações do planeta – e apreciar muito os esportes, em especial o futebol, somente o tempo deverá dissipar as dúvidas e apreensões das principais casas de apostas do planeta para os próximos anos.

Author J.P. Junior